O empresário Henrique Miguel, conhecido como Riquinho, denunciou que o Ministro dos Desportos, Rui Falcão, está fazendo um boicote à realização do "Festival Internacional Angola 50 Anos". Em resposta a essa situação, Riquinho anunciou que o evento foi remarcado para os dias 28 e 29 de dezembro de 2025.
O festival, que celebra meio século de independência de Angola, inicialmente enfrentou adiamentos devido a questões financeiras. No entanto, em vez de reduzir a demanda por ingressos, o anúncio do adiamento provocou um aumento no interesse, levando a organização a expandir o evento para dois dias. Os artistas principais confirmados incluem RemA, Burna Boy e Wizkid, que se apresentarão no dia 28, enquanto Davido, Omah Lay, Tyla e Tems se apresentarão no dia 29.
Além disso, Riquinho reestruturou o evento com uma gala de abertura programada para os dias 26 e 27 de dezembro no Centro de Convenções de Talatona (CCTA), mantendo em segredo o nome das estrelas africanas que irão se apresentar. Uma nova adição ao calendário será o "Reveillon Casablanca", que ocorrerá no dia 31 de dezembro no Hotel HCTA, contando com a presença de pelo menos duas estrelas africanas.
Motivos do Adiamento
O atraso do festival aconteceu, segundo Riquinho, porque a sua dívida não foi validada pelo Ministério da Juventude e Desportos (MINJUD), mesmo após a validação do Instituto Geral de Administração do Estado (IGAE). Essa dívida era crucial para cobrir os gastos e garantir que o festival fosse rentável, especialmente considerando a expectativa de um retorno financeiro significativo com a presença de turistas e a venda dos direitos de transmissão.
A recusa de Rui Falcão em validar essa dívida gerou uma série de retrocessos, culminando na recente mudança de datas do festival. Riquinho ressaltou que a situação não deve ser tratada como uma questão pessoal, mas sim como um assunto que impacta o país, considerando os benefícios que o evento traria, como a promoção cultural e o aumento do turismo.
Além disso, o empresário já informou que procurou a Vice-Presidência e a Primeira Dama para intervir junto ao Presidente da República, solicitando que o apoio recebido por outros promotores culturais também fosse estendido ao seu festival.
Riquinho destacou que sua contribuição para a economia já foi demonstrada, citando o projeto dos 500 táxis a um preço acessível, que ajudou a evitar uma greve em agosto passado. Ele expressou a esperança de que esses impedimentos fossem superados rapidamente, permitindo a realização do festival, que ele acredita ser vital para celebrar os 50 anos de independência de Angola.
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