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Quando o visto vira plano de fuga, a porta acaba por fechar- Ademar Rangel

Os EUA impuseram restrições de viagem a Angola. Mas atenção ao detalhe.

 

Não é um travel ban.

Não é terrorismo.

Não é guerra diplomática.

 

Trata-se de estatística.

 

Os Estados Unidos decidiram aplicar restrições parciais a alguns vistos para cidadãos angolanos  (turismo, estudo e intercâmbio) com base num dado simples e incómodo:

Tem muita gente que entra… e não sai.

 

Segundo a própria Casa Branca, Angola apresenta:

• 14,43% de permanência ilegal em vistos de turismo (B1/B2)

• 21,92% em vistos de estudantes e intercâmbio (F, M e J)

 

Consequências:

- processos mais difíceis

- mais recusas

- mais exigências

- menos tolerância para “vistos fracos”

 

Isto não é um castigo colectivo.

É um aviso administrativo.

 

Enquanto insistirmos em tratar o visto como bilhete de fuga, estas portas vão continuar a fechar-se.

 

A pergunta que fica não é “porquê que os EUA apertaram”.

É porquê que tantos decidiram não regressar.

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