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O Papy não dá ponto sem nó - Ana Jenário

Quem ignorou o alerta segundo o qual seria fácil "mexer" no passado e "cavar" a história de quem se acha Supergeneral e Super militante, soube por estes dias, que, para o "Papy" brincar é mesmo no "parque". 

 

O que se estava a preparar para ser um processo por alegado desvio de brinquedos, converteu-se em duas queixas-crime contra o "pré-candidato sem benção", por peculato e burla qualificada.

As "cavações" ao aspirante à liderança do "glorioso" remontam ao tempo da outra senhora, quando Higino Carneiro exercia as funções de governador do Cuando Cubango e de Luanda.

 

As queixas da PGR indicam que o putativo concorrente ao cadeirão máximo dos "Camaradas" é suspeito de ter utilizado fundos públicos para fins particulares e de alegadamente ter recebido de uma empresa privada mais de 60 viaturas, e tê-las supostamente distribuído a várias pessoas, sem, no entanto, pagar o kilapi.

 

Porquê só agora? Há quem diga que dentro da casa, só o "Papy" tem autonomia e que a ousadia de tentar levantar a voz sem autorização, leva a correção.

Se estamos diante de uma demonstração de amor ou de uma clara revelação de ódio, até os cegos e surdos sabem.

 

Como já nos acostumou, antes de partir dessa para o bem bom, o "Papy" deixou-nos com mais uma batata quente, e optou por ir à Casa Branca fazer apontamentos sobre como alcançar sucesso na medição de conflitos, um dos quais foi forçado a desistir depois de "roxar" ao tentar resolver.  

 

Por cá, a visão estratégica e bem assertiva da justiça em "vasculhar" os "podres" do general na reforma e trazê-los ao de cima, exatamente quando falta pouco para o tão aguardado congresso, levanta mais uma vez questionamentos sobre a independência da justiça e a possível ânsia de afastar um candidato, comprometendo, como diria Elsa Pataco, o pluralismo no seio do M.

 

E para a tristeza de muitos, tornou-se irreversível e já não se discute o facto de que este país tenha dono: este país é do "Papy". 

Portanto, ao militante histórico do MPLA são deixadas duas opções: ou recua e pede desculpas ao "Papy", como fez Waldir Cônego, ou recua mesmo só, pois, ser militante do "Poder" é massada e

Democracia Interna nos partidos, infelizmente não vai chegar para todos.

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